Entenda como a legislação ambiental garante a destinação correta das baterias automotivas

Ao final da vida útil, baterias automotivas tornam-se resíduos perigosos e exigem tratamento ambientalmente adequado. No Brasil, a principal legislação que rege essa etapa é a Resolução Conama nº 401/2008, que estabelece limites para metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio, além de definir as diretrizes para a logística reversa de pilhas e baterias.
Um dos conceitos centrais dessa regulamentação é a responsabilidade compartilhada. Isso significa que todos os elos da cadeia — fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores — possuem deveres definidos quanto à destinação final das baterias inservíveis.
Fabricantes e importadores devem estruturar sistemas de logística reversa, assegurando a coleta e o envio das baterias usadas para recicladoras devidamente licenciadas. Também é responsabilidade deles promover ações educativas sobre os impactos do descarte inadequado.
Distribuidores e comerciantes, por sua vez, devem receber as baterias antigas quando o consumidor adquire uma nova, mantendo estrutura adequada para o armazenamento temporário desses resíduos até sua retirada.
Já os consumidores têm o dever de devolver as baterias usadas aos pontos de coleta indicados. Descartá-las no lixo comum é extremamente prejudicial: os metais pesados presentes podem contaminar o solo e a água, gerando sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
Na Qualibat, também acompanhamos de perto esse processo. Por meio de auditorias, coletas no varejo e ensaios realizados em laboratórios independentes, garantimos que as baterias automotivas atendam não apenas aos critérios técnicos, mas também às exigências legais e ambientais.
Promover a qualidade em baterias é mais do que medir desempenho — é assegurar responsabilidade com o planeta. E a Qualibat segue firme nesse compromisso: fiscalizar, informar e contribuir para um mercado mais sustentável.